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A Vida Não é Útil

  • Foto do escritor: Instituto Emancipar
    Instituto Emancipar
  • 25 de nov. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 17 de fev.

Vivemos num sistema onde ser produtivo o tempo todo é quase uma regra. Somos impulsionados a fazer mais, a buscar resultados e metas sem fim. Mas será que a vida se resume a ser "útil"? Será que essa corrida pelo máximo de produtividade não nos custa mais do que deveríamos pagar?

Desde a origem da palavra “trabalho”, derivada do latim tripalium, um instrumento de tortura, a relação com o trabalho vem impregnada de sacrifício. Nos afastamos de quem somos, de quem amamos e da própria natureza. Trabalhamos para viver, mas raramente vivemos plenamente, muitas vezes sentindo que há algo maior e mais profundo além dessa rotina de produtividade.

Ailton Krenak, em seu livro A Vida Não é Útil, nos lembra que nossa existência não deveria se limitar a ser “útil” e produtiva. Para ele, a vida é feita para estarmos em harmonia com a natureza, respeitar o tempo das coisas e valorizar o que realmente importa.

Será que o sistema que tanto valoriza a produtividade não nos afasta de quem realmente somos? É hora de repensar como vivemos, trabalhamos e cuidamos da nossa saúde mental. Precisamos nos reconectar com a natureza, lembrando que fazemos parte dela. Quando respeitamos nossos próprios ritmos e o tempo da terra, cuidamos de nós mesmos de maneira profunda e autêntica.

Pensando assim… sua vida é útil?

Referência:

KRENAK, Ailton. A Vida Não é Útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.


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